Dona Rosa da Fonseca - História

A matriarca Rosa Maria Paulina da Fonseca teve importante papel na formação cívica da família. Conta-se que, enquanto se comemorava a vitória de Itororó com grandes manifestações públicas no Rio de Janeiro, Dona Rosa recebia o boletim com a notícia da morte de um dos seus filhos. Nem por isso deixou de homenagear as tropas, estampando a bandeira nacional em uma das janelas de sua casa.
Quando pessoas amigas chegaram para lhe dar os pêsames, teria afirmado: “Sei o que houve, talvez até Deodoro mesmo esteja morto. Mas hoje é dia de gala pela vitória; amanhã chorarei a morte deles”. De fato, chorou por três dias fechada em seu quarto.
Nasceu no dia 18 de setembro de 1802, em local que hoje pertence ao município de Marechal Deodoro, em Alagoas. Em 1824, casou-se com o Major do Exército Imperial Manoel Mendes da Fonseca, após superar desafios com relação às suas origens de índia e escrava, questionadas pela família do marido.
Tiveram dez filhos, sendo duas mulheres e oito homens. Todos os homens seguiram a carreira do pai. Sete lutaram nas batalhas da Guerra da Tríplice Aliança. Três vieram a falecer. Dentre os quatro filhos que voltaram, dois tiveram grande destaque na política nacional: o Marechal Deodoro da Fonseca, que proclamou a República e foi o primeiro presidente do Brasil, e o General de Brigada João Severiano da Fonseca, que, em 1962, passou a ser o Patrono do Serviço de Saúde do Exército.
Dona Rosa faleceu no Rio de Janeiro, com 70 anos, em 11 de julho de 1873.
Em 2016, Dona Rosa da Fonseca tornou-se patrono da Família Militar, com celebrações realizadas no dia de seu aniversário: 18 de setembro.
A história de sacrifício e abnegação de Dona Rosa da Fonseca, também conhecida como “Matriarca Exemplar” ou “Mãe dos Sete Macabeus”, inspira esta Diretoria, como exemplo de assistência à Família Militar.
A denominação histórica concedida à DAP representa justa homenagem à matriarca, uma vez que a “Diretoria Dona Rosa da Fonseca” está “a Serviço da Família Militar!”