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Veteranos relembram suas carreiras

  • Publicado: Terça, 18 Julho 2023 19:06
  • Última Atualização: Terça, 18 Julho 2023 19:18

Brasília (DF) – Eles viveram décadas dentro do Exército Brasileiro. Participaram de diversas missões, integraram diversas unidades e vivenciaram as várias características da Instituição. Hoje fora da Força, os veteranos já têm um dia só deles: o 18 de Julho, data que homenageia todos que um dia já vestiram o uniforme verde-oliva – algo que, para esses ex-militares abaixo, foi uma experiência baseada em superação, dedicação e honra. 

Coronel da Arma de Comunicações, Rômulo Campelo entrou no Exército em 1985, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e passou por diversas experiências na carreira – desde as competições e os títulos como atleta de tiro, passando pelo curso de paraquedista, até as duas oportunidades em que foi comandante. Para o Coronel, suas décadas de serviço o fizeram sentir falta do ambiente militar. “Costumamos dizer que a farda é uma segunda pele. E o que sinto em relação ao meu período no serviço ativo é muita saudade: das muitas experiências que vivi, das muitas realizações que conquistei, da camaradagem”. 

Já Renato Alves entrou no Exército em 1987 como soldado pelo serviço inicial. Após cumprir o ano obrigatório, ele fez o Curso de Formação de Cabos, foi promovido e permaneceu na Instituição até ir para a reserva como segundo-sargento do Quadro Especial. “O sentimento é de dever cumprido. A gente acaba lembrando de muita coisa e fica com esse sentimento de que tudo passa muito rápido”, destacou. 

A então professora de Português Cristiane Ferreira descobriu a carreira militar em um anúncio de jornal em 1995. Aprovada na Escola de Administração do Exército – hoje Escola de Formação Complementar do Exército (ESFCEx) – , ela iniciou a carreira militar como professora no Rio de Janeiro, passou pelo Colégio Militar de Fortaleza e chegou a servir na Namíbia, onde ensinou Português para militares do país africano. De volta ao Brasil, ela serviu em Brasília até tornar-se veterana como Coronel Cristiane do Quadro Complementar de Oficiais. “Minha carreira foi muito além do que eu poderia ter imaginado. Quando vi aquele anúncio no jornal, não imaginava que teria tantas oportunidades e que teria aprendido tanto. Aprendi muito e me realizei”. 

Já o Capitão Pallemberg Aquino, do Quadro Auxiliar de Oficiais, entrou na Força em 1985 como soldado, pelo serviço inicial. No ano seguinte, ele prestou concurso para a Escola de Sargentos das Armas (ESA) e iniciou sua carreira como sargento. Em sua longa trajetória, Pallemberg passou por várias regiões do país – Nordeste, Centro-Oeste, Norte –, foi para a missão de pacificação do Haiti duas vezes e, já promovido a oficial, encerrou sua carreira em Brasília. Segundo o capitão, a carreira provê princípios que permanecem com o indivíduo. “Responsabilidade, respeito à hierarquia e à disciplina… são grandes valores que servem para a vida toda e que moldaram meu caráter”. 

 

 

Dia do Veterano 
Desde 2022, o Exército Brasileiro celebra o dia 18 de julho como o Dia do Veterano, data que assinala o retorno dos bravos militares do primeiro escalão da Força Expedicionária Brasileira (FEB) do teatro de operações da Itália na Segunda Guerra Mundial, em 1945. Naquele dia, o navio-transporte General Meyghs atracou no cais do porto do Rio de Janeiro, capital do país à época, em meio a uma multidão estimada em 800 mil pessoas, um número expressivo considerando que a população da cidade era de menos de 2 milhões de moradores. O apreço e a consideração da população pelos “pracinhas” ficaram evidenciados nas manifestações durante o desfile militar que ocorreu em plena avenida Rio Branco após o desembarque.

 Fonte: Cento de Comunicação Social do Exército

 

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